Copom eleva Selic para 14,25%: Impactos da decisão do Banco Central do Brasil

Copom Eleva Taxa Selic em 1 ponto para 14,25%

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil tomou uma decisão significativa nesta quarta-feira ao elevar a taxa básica de juros, Selic, em 1 ponto percentual, atingindo 14,25% ao ano. Minerva (BEEF3) Registra Prejuízo de R$ 1,57 Bilhão no Quarto Trimestre de 2023 Esta foi a terceira alta consecutiva nessa magnitude, em um ciclo de aumentos iniciado em setembro do ano passado. A decisão foi unânime entre os membros do Copom.

Contexto Econômico Atual

Com a elevação da Selic, o Brasil retorna ao nível observado durante a crise econômica e política entre o final de julho de 2015 e outubro de 2016, momento que culminou com o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Caso o Banco Central opte por mais aumentos na próxima reunião, a taxa de juros atingirá o maior patamar em quase duas décadas.

O comunicado do Copom destaca a desancoragem das expectativas de inflação, projeções elevadas de inflação, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho, justificando uma postura mais contracionista da política monetária.

Projeções Econômicas

Nas projeções futuras, houve ajustes nos índices de inflação. Enquanto a projeção do IPCA para 2025 caiu para 5,1%, a previsão para os preços livres e administrados teve variações. As estimativas para a inflação no terceiro trimestre de 2026 também apresentaram alterações.

Desafios e Perspectivas

O ambiente econômico internacional continua desafiador, com incertezas relacionadas à política econômica dos Estados Unidos e seu impacto nos demais países. O Copom ressalta a importância de cautela diante desse cenário.

Conclusão

A decisão de elevar a Selic reflete a busca pela estabilidade econômica e o compromisso com a meta de inflação. O Copom projeta um ajuste de menor magnitude na próxima reunião, considerando o cenário adverso e a incerteza vigente. A evolução da política monetária será guiada pelo objetivo de convergência da inflação à meta.

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