Vale a pena investir R$ 35 mil em renda fixa hoje? Descubra o potencial do CDI a 14,25%
Com a taxa Selic em 14,25% ao ano, a renda fixa se tornou uma opção atrativa para os investidores, especialmente em um cenário de inflação elevada e juros altos. Produtos vinculados ao CDI têm apresentado retornos consideráveis, combinando rentabilidade e baixo risco. Mas será que investir R$ 35 mil a uma taxa de 100% do CDI é realmente vantajoso? Vamos explorar uma simulação concreta e entender por que muitos estão preferindo essa alternativa até mesmo em detrimento da abertura de um negócio.
Quanto rende R$ 35 mil no CDI a 14,25% ao ano?
Considerando um investimento de R$ 35.525,76 aplicado em renda fixa com rendimento de 100% do CDI, a rentabilidade líquida no mês de fevereiro foi de R$ 346,63. Isso representa um retorno de quase 1% ao mês, sem exposição a riscos de mercado. Caso o capital permaneça aplicado por 12 meses, o rendimento acumulado ultrapassará R$ 4.000 no ano, sem a necessidade de movimentações, sem volatilidade e com segurança garantida.
Imaginemos agora a possibilidade de aportes mensais adicionais: com disciplina, é viável construir uma sólida reserva de renda passiva ao longo do tempo.
Comparativo: investir em negócio ou renda fixa?
Em um contexto de taxas de juros elevadas, a mentalidade do investidor tende a se transformar. Diversos empreendedores optam por adiar projetos de abertura de novos negócios e escolhem investir seu capital de forma mais passiva.
Com um investimento de R$ 100 mil, por exemplo, o rendimento mensal em produtos de renda fixa pode facilmente ultrapassar os R$ 1.000 líquidos, sem mencionar a oportunidade de reinvestir os ganhos e potencializá-los através dos juros compostos. Esse retorno, aliado à previsibilidade, tem se mostrado um fator decisivo para quem busca segurança financeira diante da atual incerteza econômica.
Renda fixa como complemento de renda: uma possibilidade real?
A resposta é sim. Temos conhecimento de casos em que indivíduos tomaram o valor de uma carta de crédito — originalmente destinada à aquisição de um veículo — e decidiram investi-lo em renda fixa. O resultado foi um rendimento mensal capaz de cobrir não só a parcela do automóvel, mas também gerar um valor excedente, permitindo que o dinheiro “trabalhasse” em substituição à proprietária.
Outros investidores têm utilizado os ganhos provenientes da renda fixa para complementar seus custos mensais. Mesmo continuando a exercer suas atividades profissionais, conseguem manter um padrão de vida mais tranquilo, sabendo que uma parte significativa de suas despesas está assegurada por um fluxo de caixa previsível e constante.
E se a Selic cair? Como garantir segurança nos investimentos?
Uma das principais preocupações dos investidores em renda fixa é o temor de uma eventual queda na taxa Selic. De fato, esse risco existe, porém as projeções indicam que a taxa permanecerá em níveis elevados até 2025, dado o atual cenário de pressão inflacionária. Além disso, muitos produtos oferecem rentabilidades prefixadas ou atreladas à inflação, como é o caso do Tesouro IPCA+, o que proporciona certa proteção em situações desfavoráveis.
Como iniciar seus investimentos em renda fixa?
Para os iniciantes nesse universo, é fundamental seguir algumas diretrizes:
- Constituir sua reserva de emergência: antes de buscar maiores retornos, é primordial ter um montante reservado com liquidez diária, para garantir segurança em casos de imprevistos.
- Explorar títulos com boa rentabilidade: considere opções como CDBs de bancos médios, LCIs, LCAs e Tesouro Direto, avaliando prazos de vencimento, índices de rentabilidade e a solidez do emissor.
- Reinvestir os ganhos: ao obter rendimentos mensais, reinvestir o valor para acelerar o crescimento de sua carteira. O poder dos juros compostos é crucial para gerar resultados significativos a longo prazo.
A jornada de investimentos em renda fixa pode ser uma maneira segura e eficiente de fazer seu dinheiro render e garantir estabilidade financeira em meio a um panorama econômico desafiador.